• Goiânia, 01/09/2025
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Goiás restringe vacinação contra a Influenza para grupos prioritários

A partir de 1º de setembro, a vacina estará disponível apenas para os grupos mais vulneráveis, como idosos e crianças. A medida, que segue orientação do Ministério da Saúde, busca garantir a proteção até a chegada de novas doses.


Goiás restringe vacinação contra a Influenza para grupos prioritários

GOIÂNIA - A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) anunciou que, a partir do dia 1º de setembro, a vacinação contra a Influenza será destinada exclusivamente aos grupos prioritários. A decisão, comunicada aos municípios por meio de nota técnica, visa garantir doses suficientes para a população mais vulnerável até a chegada da próxima vacina, prevista para 2026.

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A subsecretária de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, explicou a importância da medida. "O retorno para os grupos prioritários pretende garantir que tenhamos doses disponíveis para pessoas que são mais vulneráveis em relação à influenza", afirmou, destacando que mais doses já foram solicitadas ao Ministério da Saúde.

A preocupação das autoridades de saúde é real. Goiás registra, até o momento, 8.598 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), com 1.484 deles causados por influenza. Do total de 598 óbitos por SRAG, 159 são por influenza, o que ressalta a gravidade da doença. A maior parte das internações e mortes ocorre entre os grupos prioritários.

Baixa cobertura vacinal e grupos de risco

Apesar de a campanha de vacinação ter ficado aberta para toda a população por mais de 100 dias, a cobertura vacinal no estado está em apenas 44,29%, bem abaixo da meta de 90% estabelecida pelo Ministério da Saúde. Entre os grupos prioritários, a situação é ainda mais crítica: idosos com 46,19%, crianças com 42,71% e gestantes com apenas 27,23% de cobertura.

A SES-GO alerta que a vacinação é crucial para evitar complicações e mortes, além de reduzir a pressão sobre o sistema de saúde.


Quem pode se vacinar a partir de 1º de setembro:

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos.

  • Idosos.

  • Gestantes e puérperas.

  • Trabalhadores da saúde, professores, profissionais de forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores do transporte coletivo.

  • Pessoas com deficiência permanente e com doenças crônicas.

  • Povos indígenas e quilombolas, pessoas em situação de rua, população privada de liberdade e jovens sob medidas socioeducativas.




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