• Goiânia, 03/09/2025
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Operação "Straw Man" desarticula esquema de empresas de fachada com R$ 250 milhões em movimentação

Proprietário de atacadista, contador e “laranja” foram presos em Goiânia por usar empresas noteiras para sonegar impostos e ocultar patrimônio.


Operação

Operação "Straw Man" desarticula esquema de empresas de fachada com R$ 250 milhões em movimentação

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Proprietário de atacadista, contador e “laranja” foram presos em Goiânia por usar empresas noteiras para sonegar impostos e ocultar patrimônio.


GOIÂNIA - A Operação “Straw Man” desarticulou um esquema milionário de sonegação fiscal em Goiás. A ação, deflagrada nesta terça-feira (26), revelou uma rede de empresas de fachada — conhecidas como noteiras — que emitiam notas fiscais fraudulentas para ocultar o recolhimento de tributos. Levantamentos preliminares apontam que o grupo movimentou cerca de R$ 250 milhões nos últimos cinco anos.

A operação é resultado de um trabalho conjunto entre a Secretaria da Economia (Receita Estadual), a Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Ordem Tributária (DOT) e o Ministério Público de Goiás.

Durante a ação, a polícia prendeu o proprietário de uma distribuidora atacadista de materiais de construção, um técnico em contabilidade e um sócio “laranja”. Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em seis endereços, em Goiânia e Uruana.


A fraude e os valores envolvidos

Uma das empresas registradas no nome do “laranja”, um trabalhador rural, acumula um débito de R$ 17 milhões já inscritos em dívida ativa. De acordo com o auditor fiscal Wagner Machado, esse valor pode chegar a R$ 40 milhões com o avanço das investigações. “Identificamos faturamento de R$ 250 milhões em cinco anos, com dívidas já inscritas de R$ 17 milhões. Com o avanço das apurações, esse valor pode chegar a R$ 40 milhões em impostos e multas”, detalhou.

As investigações mostraram que o proprietário da atacadista, cadastrada como empresa de pequeno porte, usava as empresas de fachada para emitir notas fictícias e omitir seu real faturamento. O delegado Bruno Silva afirmou que as investigações comprovaram a associação entre o contador e o empresário para usar o trabalhador rural, que figura como sócio em nove empresas.

Os investigados podem responder por crimes como associação criminosa, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.




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