• Goiânia, 01/07/2025
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Inverno começa com alerta para aumento de casos de rinite e sinusite

Baixas temperaturas e ar seco favorecem crises respiratórias. Especialista orienta cuidados para evitar agravamento das doenças


Inverno começa com alerta para aumento de casos de rinite e sinusite

Inverno começa com alerta para aumento de casos de rinite e sinusite

Baixas temperaturas e ar seco favorecem crises respiratórias. Especialista orienta cuidados para evitar agravamento das doenças

Com a chegada oficial do inverno no dia 20 de junho, o tempo seco e as temperaturas mais baixas típicas da estação acendem um alerta para o aumento de casos de rinite, sinusite e outras doenças respiratórias. Segundo a médica otorrinolaringologista Juliana Caixeta, essa combinação provoca o ressecamento das vias aéreas e facilita a entrada de vírus, bactérias e alérgenos, afetando especialmente pessoas com quadros alérgicos ou doenças crônicas.


“O tempo seco pode causar ou agravar doenças respiratórias, como rinite, bronquite, pneumonia e infecções nas vias aéreas superiores. São essas as principais causas de procura por atendimento médico nesta época do ano”, explica a especialista.


A rinite, por exemplo, afeta quase 40% da população brasileira, sendo uma das condições mais comuns nos consultórios durante o inverno. Já a sinusite, geralmente consequência de infecções virais ou bacterianas, pode se agravar se não houver tratamento adequado.

Como diferenciar rinite e sinusite

Embora ambas envolvam inflamação do sistema respiratório, rinite e sinusite afetam áreas distintas:



  • Rinite: inflamação da mucosa nasal, com sintomas como espirros, coriza, coceira no nariz e olhos, obstrução nasal e, às vezes, tosse.




  • Sinusite (ou rinossinusite): infecção nos seios da face, causando dor ou pressão facial, secreção nasal espessa, dor de cabeça, tosse e febre em casos mais graves.



Juliana Caixeta alerta que a rinite pode evoluir para sinusite, especialmente quando há obstrução nasal prolongada. “O acúmulo de muco e a dificuldade de drenagem criam um ambiente favorável à proliferação de bactérias”, afirma.

Tratamentos e quando procurar ajuda

O tratamento varia conforme a gravidade e causa dos sintomas, podendo incluir:



  • Repouso e hidratação




  • Lavagem nasal com soro fisiológico




  • Uso de descongestionantes e analgésicos




  • Anti-inflamatórios ou antibióticos (em casos bacterianos)




“Em casos persistentes ou de agravamento, é fundamental procurar um médico para o diagnóstico correto e o tratamento adequado”, reforça a médica.


Como se proteger durante o inverno

Para prevenir crises respiratórias durante o tempo seco e frio, a médica recomenda:



  • Hidratar-se bem, mesmo sem sentir sede




  • Usar umidificadores de ar ou recipientes com água nos ambientes




  • Evitar fumaça, poeira e produtos com cheiro forte




  • Manter janelas abertas durante o dia para circulação de ar e entrada de luz solar




  • Lavar nariz e olhos com soro fisiológico diariamente




  • Evitar roupas, cobertores e tapetes que acumulam poeira




  • Reduzir a exposição a ambientes com ar-condicionado




  • Evitar exercícios físicos entre 10h e 16h, período em que a umidade do ar tende a ficar mais baixa




  • Evitar aglomerações e locais fechados, especialmente com pouca ventilação




  • Usar máscaras em transportes públicos ou ambientes com muita gente




  • Manter a vacinação em dia, especialmente contra a gripe




  • Evitar contato com pessoas com sintomas gripais



Para pessoas com doenças respiratórias crônicas, é importante consultar o médico antes do inverno para ajustes de medicação e medidas preventivas específicas.

Dicas práticas para o dia a dia

A otorrinolaringologista também indica hábitos simples para aliviar os efeitos do tempo seco:



  • Beber bastante água ao longo do dia




  • Usar panos úmidos ou baldes com água nos cômodos, especialmente durante a noite




  • Evitar carpetes, cortinas e roupas de lã ou com pelos




  • Lavar as narinas e os olhos com soro fisiológico




  • Preferir alimentos leves e com pouco sal




  • Garantir noites de sono de qualidade e manter uma alimentação saudável
























“Ao perceber os primeiros sintomas, é essencial procurar orientação médica. O diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações e melhora significativamente a qualidade de vida durante o inverno”, finaliza Juliana Caixeta.





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